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A imagem digital pode ser adquirida diretamente de uma câmara digital, ou mesmo através da digitalização matricial de uma imagem analógica (submetendo-a a um scanner).
Nos anos 90, este ramo da fotogrametria realmente pôde ser usado de maneira extensiva, devido ao desenvolvimento de computadores com capacidade suficiente para o processamento interativo de imagens digitais, gerando elevados volumes de dados.
Hoje, no Brasil, a maioria dos sistemas estão atualizados pela transformação digital, com utilização de scanners fotogramétricos e estações fotogramétricas digitais. Mas a utilização de câmaras abastecidas com rolo de filme ainda persiste como maioria.
O processo fotogramétrico tem se desenvolvido de tal forma a não mais depender de aparelhos analógicos ou técnicas manuais. Atualmente existem sistemas que operam de maneira totalmente digital, sem a necessidade de revelação de filme, escanerização das fotos ou mesmo medição manual na etapa de aerotriangulação
Um bom exemplo de Sistema Fotogramétrico Digital é o DSS439 da Applanix. No Brasil trata-se de uma grande aquisição tecnológica que chegou para disponibilizar o que há de melhor em qualidade e precisão.
Quando se compara o DSS439 da Applanix com um Sistema Fotogramétrico Convencional, alguns fatores se destacam. Por exemplo:
Realizando uma pequena análise da figura ao lado (figura 2 do site), nota-se, além da perda de informações em áreas de sombra, uma granulação nos pixels das imagens escanerizadas.
Portanto, é fácil perceber que as imagens digitais do sistema DSS439 da SSR entregam maior resolução radiométrica em relação às imagens escanerizadas (12 bits – contra 8 das imagens escanerizadas).
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